quarta-feira, 2 de maio de 2012

Os Sete Pecados Capitais
Estes pecados, todos eles, são inerentes à natureza humana. Todos eles existem em nosso ser. Alguns em estado de semente, adormecidos, latentes e outros plenamente desenvolvidos e, pior ainda, guiando boa parte de nossas ações sem que, na maioria das vezes, percebamos isso. Cada vez que nos deixamos guiar por eles, estamos ofendendo Deus diretamente. Se lermos com atenção provérbios 6: 16-19, veremos que cada uma das atitudes lá descritas representa um dos pecados capitais, cada pecado é presidido por um demônio. Em provérbios, o versículo começa com “olhos altivos”, quando olhamos alguém de cima para baixo, achando que nunca cometeríamos aquele erro ou que somos melhores que a pessoa que estamos olhando ou julgando. O orgulho, o rei dos pecados, é presidido por Lúcifer. “Língua mentirosa”, normalmente mentimos para não ficar em desvantagem, quando alguém fala de alguma coisa feita que nos coloca materialmente ou moralmente abaixo dela, isso é vaidade. Muitos acham que vaidade só existe quando se trata de valores estéticos ou de beleza, não! Não! A vaidade pode ser estética, moral, intelectual etc... . Chamei o orgulho de rei dos pecados porque ele está intimamente ligado a quatro pecados capitais. O orgulho é como se fosse um gatilho que dispara os outros quatro, Quanto maior for o nosso orgulho, mais refém deles nos tornamos. A vaidade e o orgulho muitas vezes fazem com que nossa língua vire uma navalha extremamente afiada destruindo, com as mentiras que cria, tudo que encontra pela frente, o demônio que preside a vaidade é Leviatã. “Mãos que derramam sangue INOCENTE”, só ficamos irados quando temos o orgulho ferido, só mentimos ira quando temos o orgulho ferido. A ira fez Caim matar Abel, esse pecado é presidido por Satã. O orgulho disparou dois gatilhos em Caim. Primeiro o da vaidade; em seguida o da ira que é presidida por Amón . No versículo 18 do capítulo 06 lemos “coração que traça planos perversos, pés que se apressam para fazer o mal”, o ser humano só age assim quando está cobiçando o que não lhe pertence, isso é ganância, cobiça, avareza. Todas essas palavras são sinônimas e andam de mãos dadas com a Luxuria. Avareza presidida por Mammon e a luxuria presidida por Asmodeus. Se trabalharmos o orgulho em nós, estaremos automaticamente trabalhando os outros quatro pecados. Quanto mais controlamos nosso orgulho, mais controlaremos os outros 4 pecados. Deixei estes dois por último, porque os considero quase autônomos, tanto o glutão, gula, pecado presdidido por Belzebu. Quanto o preguiçoso, preguiça, pecado presidido por Belphegor, são destituídos de amor próprio. O preguiçoso não liga para a própria aparência e muito menos para a opinião dos outros. O preguiçoso é um ser autodestrutivo. A pior coisa que pode acontecer ao preguiçoso, e isso é uma tendência, é ele se tornar vaidoso. Com isso ele acha que se livrou de um pecado capital, mas, na realidade, o que ele fez foi potencializar a vaidade. Assim ele deixou de ser autodestrutivo e passou a ser destrutivo. O glutão é um avarento culinário, sua tendência é se tornar um avarento de Mammon, o glutão tanto é autodestrutivo, pois não liga para os efeitos dos alimentos no seu corpo, desde que eles satisfaçam sua gula. Quanto é destrutivo, pois faz qualquer coisa para satisfazer sua gula. Se lermos este texto com uma visão autocrítica, cada um de nós encontrará seu próprio pecado. Com isso poderemos começar a combate-lo ou a combatê-los.

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